quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

Faz tanto tempo que não coloco nada por aqui... Minha última postagem foi em 2016... e quanto tempo passou desde então... Novos amores, novas frustrações, medos superados e novos surgindo...
Somos fruto da nossa superação diária... todos os dias temos que superar mais uma batalha interna e externa... seja em família ou no trabalho, sempre temos que aprender a lidar com as pessoas, suas dificuldades, entende-las e aceita-las... mas antes de tudo é necessário se aceitar primeiro em suas fraquezas e também em seus momentos de força.
Pela primeira vez em um relacionamento, eu me permito ser cuidada, ainda com um pouco de resistência, mas tento relaxar quando ele está por perto, e ser cuidada, me deixar ser guiada uma vez que nos dias que se seguem eu sempre tenho que guiar meus passos, seja no trabalho ou no relacionamento com a familia e filha. Sempre tenho que tomar a frente as coisas para resolver problemas e nos ultimos anos, tive resistencia em me deixar levar num relacionamento... e tentar aproveitar um pouco o que deve ser bom num momento a dois... Para os que gostam de dominar as situações e ter controle o tempo todo não é fácil. Em algumas pessoas é mais facil fazer o que os outros mandam e seguir a risca, para outros é dominar a situação o tempo todo. Em ambas as situações extremas é dificil lidar com a frustração, pois na primeira situação de se deixar dominar, voce nao toma conta mais do seu destino e no outro caso, voce não aprende a relaxar e a curtir a "viagem" da vida. O importante é tentar encontrar o equilibrio e dosar a mania de controlar ou de se deixar. Momentos de descontração são necessários, mas deixar tudo na mão do outro também sobrecarrega o outro. 

domingo, 10 de julho de 2016

Memorias de uma ansiosa

Quantos anos se passaram e eu sem me apaixonar ou ter coragem de viver um grande amor, naqueles que a gente se entrega de cabeça e coração e que confia de que as coisas serão melhores?
Não encontrei essa pessoa ainda... mas achei ter encontrado, porém num cara que tem tanto medo quanto eu de tentar...
Talvez busque pessoas impossíveis na certeza e esperança de que nunca se concretize o relacionamento, na tentativa de fuga do sentimento de amor com medo de que ele de errado.
Quantas vezes você já se pegou nessa situação? Desejar algo profundamente, mas no medo da frustração, já mina a tentativa dando como um fracasso antes mesmo de tentar?
Quantas pessoas e situações você já não afastou por medo do fracasso?
Não tenho medo de pessoas, tenho medo de mim mesma, no meu poder de desacreditar em mim, por qualquer palavra dita por outra pessoa, ou momento difícil que passou...
Queria conseguir escrever sobre o amor, mesmo sem vive-lo,mas ainda não consigo...
Ainda não o desejo com tanta força, quanto o medo que sinto... Escrevo de medo de sentir porque é mais fácil para mim falar do que eu sinto nesse momento (o medo) do que falar daquilo que ainda desejo....
A ansiedade em casa "relação" iniciada e o desejo pelo fim antes do começo é meu sentimento de agora, é o que vivo hoje.
E como superar? Tento fazer como nos Alcóolicos Anônimos, sigo os 12 passos, entre eles, especialmente aquele que diz que devemos viver um dia de cada vez.... E tentar superar uma crise de ansiedade antes de acabar o dia, sem entrar em pânico...
Não é fácil... mas não é impossível... tenho momentos de sucesso e outros de fracasso...
Quem sabe um dia, não consiga superar os 12 passos dos "Ansiosos anônimos"???
Hoje escrevo para aliviar meu coração, e para seguir em frente por mais um dia....
Feliz domingo de Inverno!!!!

quinta-feira, 16 de julho de 2015

A vida segue....

E quatro anos já se passaram daquele episódio em que sofria violência psicológica e por fim a física.
Minha filha tinha cinco meses quando meu ex marido bateu em mim de forma covarde por não aceitar o fim do relacionamento e de acordo com ele se sentir "pressionado" pela paternidade(ele quem disse).
Após meu retorno a Santos, no primeiro ano, ele passou em Curitiba e visitava minha filha mensalmente. Depois no ano seguinte, ele resolveu mudar para São Paulo, pois estava desempregado em Curitiba e achou que por la ia ter melhores chances. Ele conseguiu um trabalho numa empresa grande de transmissão de TV a cabo e internet. Ficou mais perto, mas apesar da proximidade, ele só vinha de uma a duas vezes por mês, quando era possível.
Após dois anos, resolveu mudar para a minha cidade para poder acompanhar mais de perto, pois acredita que por estar maiorzinha poderia leva-la com frequência para passeios. O problema é que depois do fato ocorrido ele em nenhum momento demonstrou interesse em estabelecer um contato mais amistoso, ficando sempre em auto defesa e atacando sempre que possível, ameaçando a levar a menina para a casa dele. Após eu dar entrada nos papeis para a pensão, ele ficou mais enfurecido pois foi intimado na empresa, quando morava em SP por não saber onde era sua residencia. E agora dois anos depois do inicio do processo de direito a visitação, ele vem atacando de forma mais indireta e velada.
O problema é que no laudo psicológico, eu sei que nunca ele facilitaria a vida para mim, porem ao invés de ser honesto, ele resolveu mentir descaradamente falando que nunca houve agressão e que tudo foi forjado (boletins de ocorrência, audiência com juiz de conciliação.....) num único objetivo de sair de casa e deixa-lo. Não seria mais fácil simplesmente pedir separação e ir embora? Mudar de casa? Porque eu iria fazer tudo isso só para me separar?? Meio sem lógica! Mas a mente de uma pessoa doente nunca tem lógica não é? O problema é que ele criou uma fixação pela filha como se ela fosse um objeto e que por ser dele também, ele tem direito a posse e fazer dela o que quiser. Ele está de férias e o centro das atenções dele é ficar ao lado dela o máximo de tempo possível. Mas ele não respeita os limites, ele tenta o tempo todo coloca-la contra mim, utilizando de promessas sem antes conversar comigo, a respeito de passeios que farão somente os dois. Sei que quando sair a decisão do juiz ele terá o direito de ficar com ela por algumas horas, mas ele está desequilibrado emocionalmente a ponto de quase me bater no rosto durante um confrontamento, pois ele apareceu sem minha autorização e sem minha presença a casa de minha avó para ficar com ela. E não pensem que eu agi de má fé pois ele tinha visto a filha nos dois dias anteriores fora do combinado, e na semana anterior 3 dias seguidos, com minha autorização e minha presença. Não o impedi de ver a filha deliberadamente.
Enfim, fiz a queixa para os policiais, ele é claro já havia sumido, pois sabia que ia ser pego em fragrante. E depois compareci a delegacia da mulher para formalizar a queixa. Emiti um B.O. e posso representa-lo daqui há 10 dias até seis meses(prazo máximo) depois o processo é arquivado.
Pensei muito nisso. Se deveria ou não, Não porque pensasse nele, mas porque penso na minha filha. Não sei se um dia ela entenderá bem tudo o que aconteceu. Se ela acima de tudo compreenderá o que me moveu a tal atitude. Só sei que como tantas outras mulheres, espero que a minha filha nunca passe pelo que passei e se passar tenha coragem de ir adiante. De denunciar sem medo e acreditar que um dia a justiça seja feita e ela possa viver com tranquilidade.
É isso que eu busco para nós duas. Um pouco de tranquilidade porque a vida em si já é difícil e quando tem uma pessoa que gosta de complicar ainda mais a nossa vida e não aceitar o que está feito, e tentar melhorar para não repetir este erro, fica mais difícil ainda.
Eu faço terapia há um ano e isso tem me ajudado a encarar as dificuldades e tirar um aprendizado dela.E fazer disso uma ajuda para quem precisa.
Se superei tudo? Ainda não... mas sei que um dia vou conseguir.
Ainda tenho sonhos, e não desisti de ir atras deles, só estou tentando achar o caminho. Seria mais fácil se tivesse ajuda mas tem pessoas que não estão preparadas para ajudar porque possuem seus próprios fantasmas. E a essas pessoas desejo que consigam ter força de vontade e se dê uma chance porque viver de medo é muito ruim e eu já vivi muito com medo, acho que desde sempre tive medo de viver. Hoje eu busco parar de ter medo e enfrentar as situações mesmo que seja forçada a isso. Porque a vida nos força a enfrentar. E eu tenho alguém que precisa de mim que precisa de exemplo de vida e não de desejo de morte, porque viver com medo é morrer aos poucos.
E eu não quero isso para mim e nem para ela.
Espero poder voltar a escrever mais sobre o meu processo com bons resultados e com novidades boas na minha vida.

quinta-feira, 31 de julho de 2014

Possessividade nos relacionamentos

Engraçado como quando entramos num relacionamento, acreditamos que somos livres para amar quem quisermos e da forma que quisermos. Mas muitos esquecem do respeito que deve existir entre os parceiros nesse relacionamento e muita gente confunde com amor, ou cuidado, ou bem querer.
Convidei uma pessoa que considerava minha amiga a me visitar em Santos, uma vez que ela mora na região Sul, e disse que quando viesse por aqui, me avisasse para nos encontrarmos e conversarmos. Um convite inocente entre amigas, nada demais. Claro que quando ela viaja a trabalho dificilmente sairia com marido e filha a tiracolo. Se bem que se viessem também, não teria problema algum. Sempre respeitei meus amigos casados e por ser separada, que eu saiba, não adquiri doença alguma. Mas, lembro dela ter comentado em querer passear na praia de Santos, e confirmei que poderíamos fazer isso, sem problemas. Daria para conversar por mais de uma hora, pois a orla é enorme... Por fim, veio o comentário derradeiro do marido-proprietário: "Como assim viajar sem mim, andar na praia de biquini?? Não pode ir sem mim  "
Oras, não confia em si mesmo e no amor de voces? Uma mulher de biquini na praia sugere que ela quer curtir a praia ou se oferecer aos homens locais???
Essa possessividade dos homens em relação as mulheres, coisifica o papel da mulher dentro do relacionamento. E aa mulher por ilusão acaba achando isso normal, ou uma atitude de amor por parte do marido ou namorado, o que pode piorar com o tempo, se a pessoa desenvolver um ciumes doentio e possessivo.
A cultura machista que nos ensina a aceitar tudo que vem do homem como medida de proteção ou cuidado sendo a mulher um ser frágil que precisa de cuidados e não é capaz de tomar suas decisões, ou fazer algo longe dos olhos do seu homem.
Não sou feminista, mas concordo com algumas teorias.É necessário que a mulher se enxergue como um ser capaz de tomar suas decisões, ter livre escolha e poder ir e vir sem ter a desconfiança do seu parceiro achando que ela possa trocar de parceiro no caminho, afinal o que nos separa dos animais é a capacidade de pensar antes de agir e não agir apenas como um animal instintivamente.

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Reflexão...


Estou em constante processo de crescimento, aprendizado.
Hoje estou em busca de informações. Informações que mo fortaleçam, que me armem, que me tranquilizem.
Informações que me deixem segura de que cada passo que dê, seja um pouquinho mais acertado.
Busco sempre a segurança e a certeza de que cada passo que dou adiante, seja um passo ao caminho da evolução como ser humano e espirito que está na terra para aprender.
A vida para mim é sempre um aprendizado de amor, paciência, solidariedade, compaixão... Tento não deixar que o tempo me endureça,e as vezes é dificil não deixar-se endurecer, pois é cada desafio e cada tombo que a gente leva, que para se levantar e ainda tentar ser generoso com quem nos deixou cair ou nos derrubou é muito difícil.
Mas eu tento sempre compreender o incompreensível, e justificar as vezes o injustificável, de repente faz parte do meu mecanismo de defesa.....ou, tento ser mais humana.
Ontem estava em busca de mim mesma. Custei muito a crer que as vezes é necessário ficar sozinha para poder se encontrar.Hoje, estou curtindo me conhecer melhor e perceber aos poucos que nem todos os erros cometidos foram meus, e que existem dois lados na história.
Ainda tenho muito que aprender... a vida sempre continua!

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Motivação... adoro usar este texto

Hoje levantei cedo pensando no que tenho a fazer antes que o relógio marque meia noite. É minha função escolher que tipo de dia vou ter hoje. Posso reclamar porque está chovendo ou agradecer às águas por lavarem a poluição. Posso ficar triste por não ter dinheiro ou me sentir encorajado para administrar minhas finanças, evitando o desperdício. Posso reclamar sobre minha saúde ou dar graças por estar vivo. Posso me queixar dos meus pais por não terem me dado tudo o que eu queria ou posso ser grato por ter nascido. Posso reclamar por ter que ir trabalhar ou agradecer por ter trabalho. Posso sentir tédio com o trabalho doméstico ou agradecer a Deus. Posso lamentar decepções com amigos ou me entusiasmar com a possibilidade de fazer novas amizades. Se as coisas não saíram como planejei posso ficar feliz por ter hoje para recomeçar. O dia está na minha frente esperando para ser o que eu quiser. E aqui estou eu, o escultor que pode dar forma. Tudo depende só de mim."
Charles Chaplin
Temos uma folha em branco todos os dias de manhã, e o dia que terei hoje dependerá da paisagem que irei pintar nele.

Autoestima/Autoconhecimento

A partir do momento que a gente se aceita com nossas fraquezas, defeitos, imperfeições, fica mais fácil aceitar a si mesmo como é.
Não devemos por sobre o outro a missão de nos fazer felizes, temos que nos sentir felizes e nos fazer felizes,
para isso,primeiro, temos que nos aceitar como somos antes de aceitar outra pessoa em nossa vida.
É necessário o autoconhecimento. Se conhecer bem é muito importante. 
Tem certas características que podemos modificar, sendo elas físicas ou não.
As mudanças de comportamento são mais complicadas, mas a partir do momento que você reconhece que a tem, fica mais fácil controlar os impulsos de reação.  
Se existe a insatisfação com o corpo, a busca por uma dieta, ajuda profissional com uma nutricionista ajudaria na manutenção do corpo sem ingerir muita caloria. Mas se houver descontrole na hora de comer, então é necessário a busca por ajuda psicológica para que consiga entender o motivo da ansiedade que o faz ter a compulsão por comida.
Se você está feliz do jeito que é, com o corpo que tem, basta cuidar apenas da sua saúde, não ter uma vida sedentária, fazendo exercícios regularmente, (uma caminhada, por exemplo), cuidar da pele, manter o bom humor, é importante.

Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exato.
E então, pude relaxar.
Hoje sei que isso tem nome... Auto-estima.
Quando me amei de verdade, pude perceber que minha angústia, meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou indo contra minhas verdades.
Hoje sei que isso é...Autenticidade.
Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento.
Hoje chamo isso de... Amadurecimento.
Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo.
Hoje sei que o nome disso é... Respeito.
Quando me amei de verdade comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável... Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo. De início minha razão chamou essa atitude de egoísmo.
Hoje sei que se chama... Amor-próprio.
Quando me amei de verdade, deixei de temer o meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os projetos megalômanos de futuro.
Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo.
Hoje sei que isso é... Simplicidade.
Quando me amei de verdade, desisti de querer sempre ter razão e, com isso, errei muitas menos vezes.
Hoje descobri a... Humildade.
Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de preocupar com o futuro. Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece.
Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é... Plenitude.
Quando me amei de verdade, percebi que minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada.
Tudo isso é... Saber viver!!!"
Charles Chaplin